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                                               Foto: Renato Alves/Agência Brasília Há políticos que vivem da política . E há os q...

  


Há políticos que vivem da política. E há os que vivem para a política. A distinção feita por Max Weber há mais de um século segue atual. E talvez seja a chave para entender o fenômeno político que se tornou Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal.

Advogado renomado, sem origem partidária tradicional, Ibaneis entrou na vida pública como um corpo estranho à engrenagem política brasiliense. Chegou ao poder em 2019 rompendo com o padrão da velha política local e desde então tem imprimido um estilo próprio de governar: direto, pragmático e pouco afeito a formalidades.

Cinco anos depois, Ibaneis é mais do que um gestor reeleito em primeiro turno , feito inédito no DF. Ele se tornou um personagem central da política regional, com influência que ultrapassa as fronteiras da capital federal. Seu nome já desponta como forte candidato ao Senado em 2026, um passo natural para quem consolidou popularidade e controle sobre o cenário político do Quadradinho.

Da advocacia ao Palácio do Buriti

Ibaneis não precisou da política para ascender. Foi na advocacia que construiu sua trajetória de sucesso e a independência financeira que hoje o distingue de boa parte da classe política. Talvez por isso sua forma de governar seja menos condicionada a amarras partidárias e mais voltada para resultados concretos.

No comando do governo, ele incorporou o perfil de gestor que fala pouco e entrega muito. A linguagem é simples, o discurso é direto  e o foco, prático. Ao longo de dois mandatos, o GDF ampliou investimentos em infraestrutura, modernizou serviços e manteve equilíbrio fiscal mesmo em períodos de crise nacional.

Números que sustentam a popularidade

Os números explicam parte da força política de Ibaneis Rocha. Segundo pesquisa recente do Instituto Realtime Big Data, 63% da população do DF aprovam sua gestão — um índice que o coloca entre os governadores mais bem avaliados do país.

A popularidade se reflete em algo mais que estatísticas: nas ruas, o sentimento é de que o governo “funciona”. Obras em andamento, programas sociais mantidos e uma relação de proximidade com a população ajudaram a consolidar uma imagem de eficiência e estabilidade.

Não por acaso, Ibaneis foi reeleito em 2022 ainda no primeiro turno, com folga sobre os adversários, um feito inédito na história política do Distrito Federal.

Um líder que dita o tom político do DF

Hoje, Ibaneis é a principal voz do jogo político local. É dele que partem os sinais sobre alianças, candidaturas e rumos do poder. Até mesmo quem faz oposição reconhece sua influência sobre o tabuleiro.

Sua liderança se tornou um ponto de equilíbrio para a base governista, o governador tem mostrado habilidade em articular apoios sem recorrer ao confronto, prefere a conciliação pragmática, o acordo possível, o resultado alcançável.

Não é um político de discurso inflamado, mas de gestos calculados. Essa postura, que no início foi vista com desconfiança por setores mais tradicionais, hoje se traduz em estabilidade e governabilidade.

A frase de Max Weber sobre os que vivem “para” a política parece feita sob medida para Ibaneis Rocha. Ao contrário de tantos que fazem da política um meio de sobrevivência, ele a encara como vocação temporária — um espaço de contribuição, não de dependência.

Com popularidade em alta e base sólida, Ibaneis já se movimenta no tabuleiro político de 2026. Seu nome surge com força nas conversas sobre a disputa ao Senado, mais do que ambição pessoal, esse movimento tem o peso de quem entende que política é também continuidade. Nesse sentido, a parceria com a vice-governadora Celina Leão (PP) é vista como um dos pilares de estabilidade de sua gestão.

Em tempos de descrença e desconfiança com a classe política, Ibaneis virou uma exceção: um gestor que governa com o olhar de quem veio de fora do sistema, mas aprendeu a operá-lo por dentro — sem perder o foco em resultados.

Se há políticos que vivem da política, Ibaneis Rocha parece ser, no DF, o exemplo de quem vive para ela. E talvez seja exatamente isso que explique por que, hoje, ele dita o compasso político da capital do país — com autoridade, popularidade e a tranquilidade de quem sabe que o poder é meio, não fim.

 

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