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Motolâncias do Samu: agilidade e preparo para salvar vidas

  Pouco notadas pela população nas ruas do DF, as motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são sinônimo de agilidade e...

 Pouco notadas pela população nas ruas do DF, as motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são sinônimo de agilidade e funcionam como um pronto-socorro em situações de emergência. São dez equipes de socorristas, que andam sempre em duplas, treinadas para chegar o quanto antes e prestar o primeiro atendimento. Atrás delas, vem o restante dos servidores em ambulâncias e, dependendo da urgência, até no helicóptero do órgão.

Neste ano, 23 novas motocicletas vão renovar a frota. Com um investimento de R$ 2 milhões, o processo para aquisição dos veículos de duas rodas está na fase final. Serão motos Suzuki 650 cc, modelo V-strom, com sirenes e adaptadas para as funções do Samu. Um reforço importante, lembra a gerente de Atenção Pré-hospitalar do Samu, Vanessa Rocha.

Com um investimento de R$ 2 milhões, 23 novas motocicletas vão renovar a frota de motolâncias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

“Com motocicletas novas, mais rápidas, melhora o tempo de resposta a uma ocorrência. Se o atendimento chega antes, o paciente naturalmente tem mais chance de melhora”, observa a gestora. As motos, que podem chegar em carca de dez minutos ao local da chamada, ficam descentralizadas em dez cidades diferentes.

A motocicleta tem a facilidade de andar por um corredor entre os veículos ou transpondo uma via para a outra, além de passar por cima de calçadas e até descer escadas, coisas que uma ambulância não faz”, pontua o socorrista Alessandro Cardoso, com 13 anos de atividade no Samu. Esses “anjos da guarda” não vão a todas as chamadas – cabe a um médico regulador definir a forma de atendimento, a depender da gravidade e do local do ocorrido.

De acidentes a partos

O baú das motos carrega ataduras, desfibrilador, monitor cardíaco e uma diversidade de medicamentos

Em 2022, foram 4.317 atendimentos prestados por motolâncias – aproximadamente 6% do total feito pelo Samu em toda a capital. “Vale lembrar que é uma atividade de risco para os profissionais, que não são mais de 30. Temos poucos recursos humanos, e as motos fazem atendimentos somente diurnos”, explica Vanessa Rocha. Os casos atendidos vão desde acidentes automobilísticos até partos.

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“Somos os primeiros a chegar e conseguimos suprir toda a demanda até o momento em que a viatura chegue. Ao final, também abrimos o caminho para que as viaturas cheguem com rapidez aos hospitais ou UPAs [unidades de pronto atendimento]”, explica o socorrista Paulo Cesar Faria Jr. O serviço de atendimento conta com 38 viaturas.

Ataduras, desfibrilador, monitor cardíaco e uma diversidade de medicamentos vão no baú das motos. Um trabalho que é feito nos detalhes e, como contam os socorristas, com a certeza de que em poucos minutos é possível salvar vidas.

Com informação: Agência Brasília

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